terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Contos de Natal

Pinheiro de Natal
     
Conta a história que na noite de Natal, junto ao presépio, se encontravam três árvores: uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro. As três árvores, ao verem Jesus nascer, quiseram oferecer-lhe um presente. A oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira foi a seguinte e ofereceu-lhe as suas doces tâmaras. Mas, o pinheiro, como não tinha nada para oferecer, ficou muito triste.
As estrelas do céu, vendo a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao menino Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e adorando o pinheiro que, assim, se ofereceu ao menino Jesus.

Trabalho realizado por:

 Margarida Pereira.    8.°C    N.° 23
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Paródia ao conto "Três Porquinhos"


O lobo empresário
   Era uma vez três porquinhos que decidiram ir morar para a cidade. Quando chegaram à cidade acabaram por comprar três apartamentos no mesmo prédio.
   Quem não ficou muito contente com aquela compra foi um lobo empresário, que morava nas redondezas, e queria demolir o prédio dos porquinhos para construir uma fábrica de peúgas.
- Malditos porcos! Estava quase a conseguir demolir o prédio!
   O primeiro porquinho, como era muito preguiçoso e odiava subir escadas, ficou no 1º andar. O lobo, numa tentativa de o tirar de lá, começou a pregar partidas para o chatear, tocava à campainha a meio da noite e fugia, deixava-lhe meias sujas à frente da porta e deixava-lhe papéis com ameaças para ele sair dali. O porquinho, já farto daquelas chatices todas, decidiu ir morar com o seu irmão (não tão preguiçoso) para o 2º andar.
- Ora bem, um andar já está livre, só faltam dois, vou-me livrar daqueles porcos a bem ou a mal!
   Mais uma vez, o lobo foi chatear os porquinhos, fazia as mesmas partidas que tinha feito no 1º andar, mas nada disso resultou, então o lobo decidiu ir mais longe, por isso, todas as noites colocava um rádio à porta do apartamento dos porquinhos, com a música a altos berros. Os porcos lá se fartaram e decidiram ir morar com o outro irmão, nada preguiçoso, para o 3º andar.
- Ora, ora, ora, já só me falta um andar, vai ser mesmo canja de porquinho!
   O lobo foi ao terceiro andar, tentou todas as chatices que tinha feito no 1º apartamento, mas não resultou, depois tentou o que tinha feito no 2º apartamento, mas também não resultou, por isso decidiu arriscar mais, entrou no 3º apartamento pela janela e revirou tudo, mas os porquinhos aperceberam-se de quem tinha sido, apresentaram queixa e o lobo foi preso por invasão de propriedade.
   Dias depois, os porquinhos ganharam o euromilhões, demoliram o prédio e, como estavam fartos de tanto pivete, construíram uma fábrica de ambientadores.

Beatriz, n.º 6, 8.ºD
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Um trava-línguas muito "docinho"

O doce perguntou ao doce
qual é o doce mais doce
que o doce de batata-doce?
O doce respondeu ao doce
que o doce mais doce que
o doce de batata-doce
é o doce de doce de batata-doce.

 Margarida, Rui, Fátima e Emanuel - 8.º D
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)

Continuação do texto "A Lagoa das Sete Cidades"

"O rei não suportava ver a filha fechada no seu quarto, chorando e suspirando, mal se alimentando, sempre em silêncio. O rei recordou o que se passara até ali..."
 Passaram semanas e a princesa continuava fechada no seu quarto, a chorar e a chorar, já mal se alimentava. O rei não puderia deixar de se sentir culpado, e de certa forma questionava-se se tinha tomado a decisão correta, ou pelo menos a melhor para a princesa. O rei insitia e voltava a insitir tentar falar com ela, todos os dias... Mas não servia de nada.  A bela princesa continuava fechada no seu quarto a chorar desalmadamente.
 Até ao dia em que o seu pai não aguentou mais ver a sua filha assim. O rei, contra todas as suas vontades, falou com a princesa, implorou-lhe que o desculpasse, mas afinal de contas já nao se tratava disso, o mal já estava feito.
 O rei, muito triste, pôs-se a pensar no que havia de fazer, até que foi falar com o amado da sua filha, o pastor. Não era que a ideia lhe agradasse, mas primeiro de tudo estava a felicidade da princesa, a sua filha. Seguidamente, o rei implorou-lhe (ao pastor) com tudo o que tinha, e pediu-lhe que voltasse a estar com a princesa e que o perdoasse. O rei tentou desculpar-se de tudo o que tinha feito, assumindo que era demasiado controlador e não tinha prestado razões ao mais importante, o amor daqueles jovens e a felicidade da sua filha.
 A partir desse dia, os problemas desapareceram e foram muito felizes...PARA TODO O SEMPRE!!


Margarida Ramos
8.ºD N.º14   (E. B./S. de Cabeceiras de Basto)

Lenda da Ponte de Cavez, Cabeceiras de Basto



Lenda da Ponte de Cavez
     A lenda que aqui se conta está relacionada não com a obra em si, mas sim com o local de construção. De início, os alicerces começaram a ser levantados no lugar de Vila Franca, que pertence à freguesia de Cavez; aliás, onde hoje ainda podem ser observados. Contudo, e já com os trabalhos em bom ritmo, ouviu-se uma voz sobrenatural - a tradição atribui-a a São Bartolomeu, santo de seculares tradições e ainda hoje celebrado na capela da Ponte - que assim bradava:
     "MAIS ACIMA, MAIS ACIMA"...
    Mudaram-se os operários com todas as suas ferramentas para o lugar conhecido como " Poço das Laranjeiras", situado no rio Tâmega, mas próximo da confluência deste com o rio Cavez.
     Novamente, após o reinício dos alicerces - igualmente visíveis em nossos dias - a mesma voz fez-se ouvir:
     - "MAIS ACIMA, MAIS ACIMA!"
     Nova mudança e, pela terceira vez, a ponte é começada, agora uns cento e tais metros acima, subindo o curso do rio, bem próximo do local onde se situa a Capela de São Bartolomeu. 
     Finalmente, a voz deixou de se ouvir e a ponte foi definitivamente construída, podendo ser observada, ainda hoje, na sua imponência e beleza, ou não fosse ela um monumento de interesse nacional e uma das mais importantes obras arquitetónicas do concelho cabeceirense.
    




Margarida Bastos n.º 3, 7.º A
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Um final diferente para o texto "A Lagoa das Sete Cidades"...


     (...)
   O rei não suportava ver a filha fechada no seu quarto, chorando e suspirando, mal se alimentava, sempre em silêncio, por isso recordou o que se passara até ali e os dias foram passando, até que um dia o rei parou, sentou-se num dos cadeirões de um salão enorme, olhou em redor: - Que silêncio, tudo tão calmo! - Exclamou o rei, lembrando-se dos velhos tempos em que a sua filha brincava, saltava e comia dentro do salão.    

     No meio das suas lembranças reparou que estava só, pois deixara a sua filha triste, impedindo-a de ver o seu amado. Porém, não se deixou levar pelas recordações e, seguidamente, levantou-se e foi direito ao seu escritório, onde escreveu uma carta para o príncipe do outro reino.

     Passando a semana solitário, chegou o dia, as portas do palácio abriram-se e apareceu um belo príncipe. A princesa desceu do seu quarto para o salão das visitas e nada naquele príncipe a fazia sorrir.

     Durante aquela tarde, a princesa evitara olhar para o príncipe e para seu pai, sempre cabisbaixa.

     A ama, espreitando pela porta entreaberta, reparou no sofrimento da princesa e abriu a porta dizendo:

   - Antília, o seu banho está pronto!

    Antília aproveitou a oportunidade para sair do salão.

   - Obrigada, vou já! Desculpem o incómodo, mas vou ter de ir, obrigada pela visita, será sempre bem-vindo aqui!

    Ao jantar, Antília não abriu a boca, nem para comer. O rei, vendo a sua tristeza, levantou-se e exclamou com toda a convicção:

  - Filha, vejo que não se interessou pelo príncipe. Por não aguentar mais ver o seu sofrimento, autorizo-a a casar com o pastor que tanto ama!

    Antília, pensando que estava a sonhar, não acreditou.

   - Antília, porque não vai ter com o seu amado? - Perguntou-lhe o pai, espantado.

    Então, aí Antília levantou-se e correu para a floresta onde tinha a certeza de que encontraria o seu amado.

    No dia do seu casamento, o seu pai percebeu que tinha errado e, vendo Antília tão feliz ao lado do pastor, compreendeu que o amor não se escolhe!

    Antília e o pastor viveram felizes para sempre!

 

                            FIM

Texto produzido pela aluna:
Patrícia Leal, n.º 22, 8.ºD
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Lenda "As Campas", de Cavez



Lenda “As Campas”

Todos nós conhecemos o velho e gasto refrão: “Filho és, pai serás, como fizeres assim acharás”.
Acontece que, em Cavez, existe um monte denominado “As Campas”. Segundo o que circula de boca em boca, aí eram enterradas as pessoas, para onde eram levadas ainda em vida.
Ora, um dia, quando um filho transportava seu pai, embrulhado numa manta, este repetia, continuamente, em cima de um carro de bois:
-Filho és, pai serás, como fizeres assim acharás.
O filho ouvia-o em silêncio, intrigado.
Chegados ao local de “As Campas”, o filho perguntou:
-Pai, quer ficar aqui ou mais adiante?
-Onde queiras. Já agora, aproveita metade da minha manta, pois um dia, também te vai fazer falta.
-Falta para quê?- Interrogou o filho preocupado.
-Ora porque haveria de ser? Para quando chegar a tua vez de vires para este lugar…
-Então eu também venho para cá? -Interrogou o filho, assustado.
-Certamente que sim. - Respondeu o pai.
-Não, meu pai. Venha daí embora. A partir de hoje, ninguém mais virá para aqui. - Atalhou o filho.
 Desde então, as pessoas de Cavez começaram a sepultar os seus mortos no interior da igreja. Mais tarde seria o adro o abrigo dos defuntos. Finalmente, mas só longos anos depois, seria construído o cemitério, a fim de servir de última morada àqueles que partiram para a eternidade.
Apesar de esta velha “história da manta” ser de todos conhecida, ela faz, efetivamente, parte da tradição popular oral de Cavez, a propósito do referido monte de “As Campas”.


Retirado do livro: “Família, criança e escola”


César, n.º 7 - 7.ºA
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)

A lenda do Basto



            Lenda do Basto:
O Império Visigodo não resistiu aos ataques dos Mouros comandados por Tarik. Espalhando o terror, estes avançaram “ávidos de glória”, através da Galiza. Os ecos dos seus ataques chegaram ao Mosteiro de S. Miguel de Refojos, mas não mereceram crédito.
Bracara Augusta caiu também nas suas mãos. Então, acreditaram e prepararam-se para a defesa com uma centúria de servos e homens de armas, comandados por D. Gelmiro, o venerando abade do Mosteiro.
Hermígio Romarigues, parente do fundador do Mosteiro, era o guerreiro-monge que mais se destacava pelo seu porte avantajado de grandes e possantes membros e com o rosto retalhado por mil golpes das escaramuças passadas.
Postado junto à ponte que dava acesso ao Mosteiro, ao aproximar-se das tropas de Tarik estendeu a mão possante, assegurando:
- Até ali, por S. Miguel, até ali, basto eu!"
E bastou! Três vezes arremeteram os mouros contra as débeis defesas do Mosteiro. Mas, por três vezes, foram repelidos pela espada de Hermígio Romarigues. A ponte sobre a ribeira ficou atulhada de corpos e os chefes infiéis tiveram de tratar com D. Gelmiro de igual para igual, gorando-se, deste modo, a suposta intenção de arrasarem o Mosteiro e decapitarem os monges.
Posteriormente o monge-guerreiro ter-se-á integrado no reduto cristão situado nas Astúrias, de onde irradiava já a Reconquista a partir de Covadonga, sob o comando de Pelágio.
Hermígio Romarigues, “O Basto”, foi imortalizado através da estátua que erigiram em sua homenagem, como reconhecimento pelos serviços prestados a El-Rei Pelágio.

http://cabeceirasdebasto.pt/29 

João, n.º 13 - 7.ºA
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Uma notícia "inventada"...



Jovens fazem parkour e salvam idosa

        Ontem, dois jovens que faziam parkour no centro da cidade do Porto salvaram uma idosa que se encontrava inconsciente.
      O episódio aconteceu,  por volta das 16:30, quando os dois jovens estavam a saltar de varanda em varanda, nuns prédios, e encontraram uma senhora idosa desmaiada na varanda de sua casa. Os rapazes "correram" para ver o que se passava e, ao perceberem que estava inconsciente, ligaram para o  112, que não demorou a chegar ao local e a socorrer a idosa.
      Apesar do susto, a senhora teve apenas uma quebra de tensão e, passadas umas horas, já se encontrava em casa.

Maria de Fátima, n.º 16 - 8.º D
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)