segunda-feira, 18 de junho de 2012

O meu ídolo



O meu ídolo é …, na verdade não sei, nunca pensei nisso, mas acho que o meu ídolo é toda a gente. Sim, toda a gente porque eu tento imitar as qualidades de todos, evito os defeitos (já chegam os meus) e o mais importante de tudo, quando preciso daquela força, daquele empurrãozinho, assim “passa de empurrãozinho a empurrarão”.

Imito as qualidades: não é uma tarefa fácil, até porque com tantas pessoas no meu mundo…, mas com o dom da observação que eu tenho, tudo é possível. Primeiro tento identificar as qualidades dos outros, depois ver se é possível “encaixá-las” em mim, e, por fim, só me resta ser flexível às novas qualidades.

Evito os defeitos: como é mais fácil vermos as falhas e as imperfeições dos outros, eu observo-os e reparo nos seus defeitos, desta forma penso se também eu sou assim, se for tento melhorar.

A força, aquela que nos ajuda a superar os momentos mais difíceis, essa todos ma dão, mas pensando bem, há duas pessoas especiais, a minha mãe e o meu pai. Eles têm um dom especial, é quando eu penso neles, no quanto eles se esforçam por mim, aí é impossível explicar, parece que me carregam as energias. Aí eu alcanço os meus objetivos e supero-me a mim mesma.

Mas, afinal, o que é um ídolo? Eu penso e penso e ainda não sei bem, talvez haja alguém que me ajude tanto e eu não sei. É uma incerteza, toda a gente ou haverá alguém especial, alguém capaz de me ajudar sem eu dar por isso.

Márcia Oliveira, 7.ºB

Segredos de Amigos



ATO I

Narrador: Como todos os dias o Joel foi esperar a Anabela a casa para irem juntos para a escola.

Anabela: Já estou pronta! (abraça o Joel)

Joel: Ótimo! Já podemos ir.

Narrador: Durante o caminho, Anabela e Joel recordavam os tempos em que eram apenas duas crianças felizes.

Joel: Lembras-te quando íamos jogar às escondidas na praia? (sorriu ao lembrar-se dessa recordação)

Anabela: Lembro pois!

Narrador: Passado algum tempo e várias recordações lembradas, chegaram à escola.

Ao chegar à escola, dois rapazes mais velhos vieram ter com Joel.

Joel: Anabela… Olha, vai para o bar. Eu já vou ter contigo… (beijou a testa da Anabela e ela foi)

Narrador: Pobre Joel! Já sabia o que ia acontecer… Acompanhou os rapazes e quando chegou ao bar, rezou para que a Anabela não percebesse o que lhe acontecera.

Anabela: Joel! (saltou para os seus braços e beijou a sua face)

Narrador: E foi nesse momento que a Anabela percebeu que o seu amigo esteve a chorar.

Anabela: O que é que tens? Que aconteceu?

Joel: Não é nada, princesa, não te preocupes!

Anabela: Está bem… Ó Joel, no final das aulas tenho de te contar uma coisa.

Joel: Depois vamos para casa e tu contas-me.



ATO II

Narrador: As aulas correram como sempre e, no final, a Anabela foi para casa esperar o Joel. Já em casa, Anabela olhava para a janela impacientemente. Finalmente, Joel chegou! Mas Anabela logo o viu com uma rapariga da turma dele. Anabela viu-os a falar, mas a rapariga começou-se a aproximar muito do Joel. Ela não queria acreditar! Anabela acabara de ver aquela rapariga a beijar o seu amado! Deitou-se na cama e chorou como nunca tivera chorado.

Joel: Princesa, já cheguei! Já me podes contar.

Anabela: Desaparece daqui! Eu não te quero ver! (Joel senta-se na cama à beira de Anabela e está prestes a contar o seu maior segredo)

Joel: Anabela tenho de te contar uma coisa terrível. Lembras-te daqueles rapazes que vieram ter comigo hoje? Bem, eles… eles batem-me, roubam-me o dinheiro e gozam comigo! Foi por isso que eu hoje estava com os olhos vermelhos. Foi de ter chorado… E já agora, conto-te porque é que ando sempre com camisolas de manga comprida… (levanta as mangas e Anabela vê os seus pulsos com marcas)

Anabela: Tu… tu cortas-te?! (Joel apenas baixa a cabeça)



ATO III

Narrador: Anabela sai do quarto a correr e vai para a praia. Ah, a praia! De certeza que a ia acalmar. (Senta-se na areia e limpa as lágrimas do rosto. Joel chega por trás dela, pois veio a segui-la desde casa. Senta-se à beira da amiga)

Joel: Não queria que soubesses assim…

Anabela: Saber o quê?! Que namoras? Que te cortas?

Joel: Que namoro? (solta uma risada)

Anabela: Sim… Eu vi-te aos beijos com aquela rapariga.

Joel: Com a Francisca?! Princesa, eu não namoro com ela! Ela beijou-me e aquele beijo passou-me indiferente. Não vai alterar aquilo que eu sinto por ti…

Anabela: O que é que tu sentes por mim?

Joel: Eu amo-te! Desde que me lembro… Quero passar o resto dos meus dias contigo! Quero ser feliz contigo e fazer-te feliz!

Anabela: Como é que me provas isso?

Joel: Lembras-te quando juramos um ao outro que quando amássemos alguém de verdade tínhamos de gritar ao mar? Então, olha: (Joel vira-se para o mar e grita) EU AMO A ANABELA RODRIGUES!

(Anabela, surpreendida e completamente feliz, salta para os braços do Joel e beija-o apaixonadamente)

Anabela: Sabes há quanto tempo anseio por este momento? Há 3 anos!

Joel: Amor, eu anseio há 4. (dito isto, beija-a)

Narrador: Isto sim, é um final feliz! Podem ter passado por muita coisa, mas cumpriram o seu objetivo: ficarem sempre ao lado um do outro!



FIM!



Texto dramático produzido na disciplina de Língua Portuguesa pelas alunas Telma Pereira ( n.º 24) e Nádia Pinto (n.º 26), do 7.ºA