sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Lenda "As Campas", de Cavez



Lenda “As Campas”

Todos nós conhecemos o velho e gasto refrão: “Filho és, pai serás, como fizeres assim acharás”.
Acontece que, em Cavez, existe um monte denominado “As Campas”. Segundo o que circula de boca em boca, aí eram enterradas as pessoas, para onde eram levadas ainda em vida.
Ora, um dia, quando um filho transportava seu pai, embrulhado numa manta, este repetia, continuamente, em cima de um carro de bois:
-Filho és, pai serás, como fizeres assim acharás.
O filho ouvia-o em silêncio, intrigado.
Chegados ao local de “As Campas”, o filho perguntou:
-Pai, quer ficar aqui ou mais adiante?
-Onde queiras. Já agora, aproveita metade da minha manta, pois um dia, também te vai fazer falta.
-Falta para quê?- Interrogou o filho preocupado.
-Ora porque haveria de ser? Para quando chegar a tua vez de vires para este lugar…
-Então eu também venho para cá? -Interrogou o filho, assustado.
-Certamente que sim. - Respondeu o pai.
-Não, meu pai. Venha daí embora. A partir de hoje, ninguém mais virá para aqui. - Atalhou o filho.
 Desde então, as pessoas de Cavez começaram a sepultar os seus mortos no interior da igreja. Mais tarde seria o adro o abrigo dos defuntos. Finalmente, mas só longos anos depois, seria construído o cemitério, a fim de servir de última morada àqueles que partiram para a eternidade.
Apesar de esta velha “história da manta” ser de todos conhecida, ela faz, efetivamente, parte da tradição popular oral de Cavez, a propósito do referido monte de “As Campas”.


Retirado do livro: “Família, criança e escola”


César, n.º 7 - 7.ºA
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)

A lenda do Basto



            Lenda do Basto:
O Império Visigodo não resistiu aos ataques dos Mouros comandados por Tarik. Espalhando o terror, estes avançaram “ávidos de glória”, através da Galiza. Os ecos dos seus ataques chegaram ao Mosteiro de S. Miguel de Refojos, mas não mereceram crédito.
Bracara Augusta caiu também nas suas mãos. Então, acreditaram e prepararam-se para a defesa com uma centúria de servos e homens de armas, comandados por D. Gelmiro, o venerando abade do Mosteiro.
Hermígio Romarigues, parente do fundador do Mosteiro, era o guerreiro-monge que mais se destacava pelo seu porte avantajado de grandes e possantes membros e com o rosto retalhado por mil golpes das escaramuças passadas.
Postado junto à ponte que dava acesso ao Mosteiro, ao aproximar-se das tropas de Tarik estendeu a mão possante, assegurando:
- Até ali, por S. Miguel, até ali, basto eu!"
E bastou! Três vezes arremeteram os mouros contra as débeis defesas do Mosteiro. Mas, por três vezes, foram repelidos pela espada de Hermígio Romarigues. A ponte sobre a ribeira ficou atulhada de corpos e os chefes infiéis tiveram de tratar com D. Gelmiro de igual para igual, gorando-se, deste modo, a suposta intenção de arrasarem o Mosteiro e decapitarem os monges.
Posteriormente o monge-guerreiro ter-se-á integrado no reduto cristão situado nas Astúrias, de onde irradiava já a Reconquista a partir de Covadonga, sob o comando de Pelágio.
Hermígio Romarigues, “O Basto”, foi imortalizado através da estátua que erigiram em sua homenagem, como reconhecimento pelos serviços prestados a El-Rei Pelágio.

http://cabeceirasdebasto.pt/29 

João, n.º 13 - 7.ºA
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Uma notícia "inventada"...



Jovens fazem parkour e salvam idosa

        Ontem, dois jovens que faziam parkour no centro da cidade do Porto salvaram uma idosa que se encontrava inconsciente.
      O episódio aconteceu,  por volta das 16:30, quando os dois jovens estavam a saltar de varanda em varanda, nuns prédios, e encontraram uma senhora idosa desmaiada na varanda de sua casa. Os rapazes "correram" para ver o que se passava e, ao perceberem que estava inconsciente, ligaram para o  112, que não demorou a chegar ao local e a socorrer a idosa.
      Apesar do susto, a senhora teve apenas uma quebra de tensão e, passadas umas horas, já se encontrava em casa.

Maria de Fátima, n.º 16 - 8.º D
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)

Continua a história...



A lagoa das sete cidades – Continuação
O rei não suportava ver a filha fechada no seu quarto, chorando e suspirando, mal se alimentando, sempre em silêncio. O rei recordou o que se passara até ali.
“Primeiro eu disse à minha filha que não podia sair do castelo e que não podia ir ter com ninguém. Seguidamente, o pastor foi ao meu castelo e pediu-me a mão da minha filha em casamento. Finalmente, eu disse ao pastor que ele nunca iria casar com a minha filha”.
De estatura baixa, gorducho, com uma veste azul  e uma coroa de ouro com pedras preciosas, o rei decidiu bater à porta do quarto da sua filha e disse-lhe:
- Não chores mais! Irás ver o teu jovem amado!
- O quê? O meu jovem amado? Mas ele está aqui no castelo?
- Não, mas iremos ao local onde vocês se encontraram pela primeira vez.
E dito isto, o rei e a princesa foram ao vale onde o pastor estava a pastar o seu gado. Era um vale muito húmido, com erva verde escura, árvores que faziam uma sombra agradável quando havia dias de muito calor. Quando o pastor viu a princesa, abraçou-a com uma enorme alegria.
Com a aceitação do rei, eles finalmente puderam-se casar e viveram felizes durante muitos e muitos anos.
Podemos dizer que o amor nunca pode ser travado por qualquer força. O amor é sempre mais forte.

Pedro Soares, n.º 14 - 7.ºF
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)

Ora vejam lá se adivinham...

Qual é coisa qual é ela que tem capa mas não é super-homem, tem folhas mas não é árvore, tem orelhas mas não é gente e é surdo mas conta tudo?

Qual é o cúmulo de um cocktail?

Onde é que se encontra sempre a felicidade?

Onde é que as mulheres têm o cabelo mais encaracolado?

Diana Freitas nº 8
Diana Oliveira nº 7
Eduardo Barreto nº 9
Andreia Costa nº 5
(8.º D - E.B./S. de Cabeceiras de Basto)

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Para rir...



Depois da reunião o pai chega a casa e diz ao filho:
-A tua professora já me deu aulas!
-Eu sei - respondeu o filho.
-Ela nunca disse nada sobre mim?
-Disse! Ainda ontem ela disse: ”Pareces o palerma do teu pai!”



A mãe entra no quarto do seu filho e fica espantada por vê-lo a comer em frente ao espelho:
-Pedrinho? Por que é que estás a comer esse chocolate em frente ao espelho?
-Então, mamã, não é óbvio? Assim parece que estou a comer a dobrar.



-Como todos os meninos sabem, os nomes podem variar em género, tempo e modo. Por isso quando eu digo “o pão” que género é?
-É um género de primeira necessidade.
-Não percebeste nada! Vamos falar de tempo. Se eu disser “Choverá amanhã” que tempo é?
-Não sei, o tempo anda muito incerto.
-Nada, não percebes nada! Vejamos outro exemplo, “os deputados discursam” que tempo é?
-Tempo perdido senhor professor.



Beatriz, Pedro, Patrícia e Sara - 8.º D
(E.B./S. de Cabeceiras de Basto)