sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Continuação do texto "A Lagoa das Sete Cidades"

"O rei não suportava ver a filha fechada no seu quarto, chorando e suspirando, mal se alimentando, sempre em silêncio. O rei recordou o que se passara até ali..."
 Passaram semanas e a princesa continuava fechada no seu quarto, a chorar e a chorar, já mal se alimentava. O rei não puderia deixar de se sentir culpado, e de certa forma questionava-se se tinha tomado a decisão correta, ou pelo menos a melhor para a princesa. O rei insitia e voltava a insitir tentar falar com ela, todos os dias... Mas não servia de nada.  A bela princesa continuava fechada no seu quarto a chorar desalmadamente.
 Até ao dia em que o seu pai não aguentou mais ver a sua filha assim. O rei, contra todas as suas vontades, falou com a princesa, implorou-lhe que o desculpasse, mas afinal de contas já nao se tratava disso, o mal já estava feito.
 O rei, muito triste, pôs-se a pensar no que havia de fazer, até que foi falar com o amado da sua filha, o pastor. Não era que a ideia lhe agradasse, mas primeiro de tudo estava a felicidade da princesa, a sua filha. Seguidamente, o rei implorou-lhe (ao pastor) com tudo o que tinha, e pediu-lhe que voltasse a estar com a princesa e que o perdoasse. O rei tentou desculpar-se de tudo o que tinha feito, assumindo que era demasiado controlador e não tinha prestado razões ao mais importante, o amor daqueles jovens e a felicidade da sua filha.
 A partir desse dia, os problemas desapareceram e foram muito felizes...PARA TODO O SEMPRE!!


Margarida Ramos
8.ºD N.º14   (E. B./S. de Cabeceiras de Basto)

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