Hoje é um daqueles
dias em que parece que o mundo parou, senti dor ao respirar, senti aqueles
apertos no peito, senti as pernas a falharem, já há algum tempo que sentia que
algo de errado iria acontecer …
Cada brincadeira, cada sorriso, cada conversa, cada lágrima que trocávamos, não imaginas a falta que me fazes… Era tão bom acordar e saber que iria sentir o teu abraço, ouvir as tuas palavras e ver esse teu sorriso lindo.
O tempo passou e perdi-te, perdi-te para as mãos do Grande e Glorioso.
Sempre soube que um de nós iria falecer, e que o outro iria sentar-se num banco de jardim e pensar “mais um dia sem ti “, enquanto antes era “ mais um dia ao teu lado “, um de nós iria chamar pelo nome do outro e não iria obter resposta, um de nós irá ficar sempre com dores na barriga quando conhecer alguém com o nome do outro, um de nós irá olhar para qualquer lado e ver sempre alguém parecido contigo e achar que és tu, um de nós irá sonhar com o outro todas as noites …
É claro que me sinto arrependida por alguns momentos que tivemos, mas esse arrependimento é apagado pelos bons momentos que partilhamos.
E se algum dia me perguntarem se mudaria alguma coisa na nossa história, eu direi que não, nem mesmo uma vírgula, pois a tua perda, sentir a tua falta, tornou-me mais mulher. Não te culpo de nada, pois se aconteceu foi porque tinha de ser assim. Foi uma pena perder assim alguém como tu, mas agora sei que estás bem, pelo menos aí não levas nem com a crise nem com a TROIKA.
És um anjo, e todos sabemos disso, todos sentimos a tua falta, das parvoíces que fazias, das asneiras que dizias, mas principalmente do amor que nos davas e das vezes em que fazias de tudo para sorrirmos …
És muito mais que as estrelas, pois as estrelas desaparecem e tu estarás sempre presente … 07-05-2012
Cada brincadeira, cada sorriso, cada conversa, cada lágrima que trocávamos, não imaginas a falta que me fazes… Era tão bom acordar e saber que iria sentir o teu abraço, ouvir as tuas palavras e ver esse teu sorriso lindo.
O tempo passou e perdi-te, perdi-te para as mãos do Grande e Glorioso.
Sempre soube que um de nós iria falecer, e que o outro iria sentar-se num banco de jardim e pensar “mais um dia sem ti “, enquanto antes era “ mais um dia ao teu lado “, um de nós iria chamar pelo nome do outro e não iria obter resposta, um de nós irá ficar sempre com dores na barriga quando conhecer alguém com o nome do outro, um de nós irá olhar para qualquer lado e ver sempre alguém parecido contigo e achar que és tu, um de nós irá sonhar com o outro todas as noites …
É claro que me sinto arrependida por alguns momentos que tivemos, mas esse arrependimento é apagado pelos bons momentos que partilhamos.
E se algum dia me perguntarem se mudaria alguma coisa na nossa história, eu direi que não, nem mesmo uma vírgula, pois a tua perda, sentir a tua falta, tornou-me mais mulher. Não te culpo de nada, pois se aconteceu foi porque tinha de ser assim. Foi uma pena perder assim alguém como tu, mas agora sei que estás bem, pelo menos aí não levas nem com a crise nem com a TROIKA.
És um anjo, e todos sabemos disso, todos sentimos a tua falta, das parvoíces que fazias, das asneiras que dizias, mas principalmente do amor que nos davas e das vezes em que fazias de tudo para sorrirmos …
És muito mais que as estrelas, pois as estrelas desaparecem e tu estarás sempre presente … 07-05-2012
Trabalho realizado pela Marisa, 10.ºC - Curso de Restauração)
Escola B./S. de Pinheiro - Penafiel
(Texto produzido no âmbito de uma oficina de escrita - disciplina de Português)
Naquele dia, quando soube da notícia, foi horrível, já estava
a contar que isso fosse acontecer, mas mesmo assim senti-me mal, pois eras uma
pessoa muito importante para mim, era uma rotina ver-te, ouvir-te cantar, dizer
aquelas coisas todas que chegava a ponto que irritava, mas que tinha piada e
eu até adorava.
Quando tu partiste senti uma dor profunda no meu
peito que ainda hoje sinto, sem poder me despedir de ti, porque nunca cheguei a
dizer-te o que realmente sentia. Aquela dor, aquela rotina que agora virou
saudade. É tudo tão confuso, chegar a casa e não te ver ali sentado, no sofá, a
cantar, a falar, ver que aquele lugar está vazio, ver o lugar onde tu te
sentavas à mesa não estar preenchido.
Naquele dia pensava em te ir visitar, àquele sítio grande e
com muitas janelas, onde ninguém gosta de estar, ao hospital, tinha intenções de
ir lá porque sentia que me devia despedir de ti enquanto podia, mas naquela
manhã recebi a notícia, eu estava tão bem porque podia ir ver-te, mas depois
ficou logo tudo mal, só me arrependia de não ter ido lá ver-te mais cedo,
arrependi-me de tudo o que não fiz para te agradar. Agora sei o que devia ter
feito e não fiz ,mas arrependo-me, pois foi um erro.
Ver aquela gente toda ali em casa e saber que tu não ias
dizer nada para eles, dizer algo para eles sorrirem, doeu tanto, saber que eles
estavam ali por tua causa, mas que não era pelos melhores motivos.
Acredito que agora estejas bem, pois tudo aí é melhor que
aqui, sei que agora não sentes dor, mas nós sentimos, sentimos a dor de não te
ter aqui, perto de nós, mas também sei que foi melhor assim, estavas a sofrer, a
sofrer tanto que até preferi assim; pois, por mais que custasse, porque não queria
que tu sofresses, ver-te sofrer era a pior coisa que me podiam fazer.
É a lei da vida, eu sei, mas quando chega a hora é
complicado, porque nunca queremos aceitar, acreditar que isto aconteceu mesmo,
mas temos que saber lidar com isso, faz parte da vida, é a lei da vida.
Onde quer que estejas serás sempre aquela pessoa importante
para mim, aquela pessoa especial, sei que estás a cuidar de mim, mas queríamos
que fosse aqui, do lado de cá. És uma daquelas estrelas que está além a brilhar, que
está além a sorrir por nos veres aqui. Obrigada por teres sido aquilo que foste,
obrigada por me teres dado aquela educação.
Obrigada por tudo, obrigada
especialmente por existires.
Obrigada Avô.
Trabalho realizado pela Helena Sousa, 10.ºC - Curso de Restauração)
Escola B./S. de Pinheiro - Penafiel
(Texto produzido no âmbito de uma oficina de escrita - disciplina de Português)
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