Era uma vez uma menina chamada Carol, que tinha uma estrutura
mediana, tinha olhos verdes e era ruiva. A Carol tinha um gato siamês chamado
“Miko”. Certo dia, a Carol chegou a casa, da escola, e encontrou o seu gato num
estado grave (para ela, sim, era grave). O gato estava no sofá, coisa que não era
muito normal quando a Carol chegava a casa, pois o Miko ia ter com ela, roçar-lhe
nas pernas para que ela lhe fizesse mimos, mas isso não aconteceu naquele dia,
depois da chegada a casa de Carol.
A Carol estranhou o seu gato estar no sofá, e apercebeu-se de que
Miko estava doente.
No dia seguinte, a Carol
viu que o Miko continuava no mesmo sítio e decidiu levá-lo ao veterinário.
Carol pegou no seu gato, colocou-o no caixote, para melhor transportar o Miko, e pediu à
mãe para a levar ao veterinário.
A Carol e a mãe chegaram ao veterinário e quem a atendeu foi
Ricardo.
Ricardo era um rapaz alto, olhos azuis e cabelo castanho.
Carol ficou sem saber o que dizer, ficou sem reação. O Ricardo chamou por ela,
e ela continuava distraída e, então, Ricardo aproximou-se dela e olhou para o seu
gato e perguntou-lhe o que se passava com ele. Carol não se tinha apercebido
de que Ricardo estava a falar com ela, ficou tão distraída que quando Ricardo
falou com ela para a chamar novamente, ela ficou envergonhada.
Carol disse que não sabia o que se passava com o seu gato, o
Miko, e então Ricardo levou-o para dentro, para o consultório do Doutor Carlos.
O Doutor Carlos examinou o Miko, não viu nada de estranho,
apenas pensou que o Miko podia estar a estranhar o tempo de Inverno, era muito
frio e Miko não estava habituado, pois era muito novo.
Ricardo, depois, foi buscar o Miko e trouxe-o novamente para
Carol. Enquanto o Doutor Carlos examinava o Miko, Ricardo esteve a fazer as perguntas
habituais à dona do animal, ou seja, o nome, a morada, a idade do gato, todas as informações necessárias
para ter a identificação de Miko.
Terminada a consulta, Carol pegou no caixote de Miko e foi embora, levou-o com
cuidado para que ele não apanhasse mais frio. Quando chegaram a casa, Carol
sentou-se no sofá a ver televisão ao lado de Miko e, passados alguns minutos, alguém
tocou à campainha. Era Ricardo a perguntar se o gato estava melhor, mas Carol disse
que o Miko estava na mesma.
Ricardo convidou Carol a ir passear com ele para o parque,
para ver se se conheciam melhor e para tomar um chocolate quente. Carol aceitou
e deixou o seu gato com a mãe, vestiu o seu casaco e foram até ao parque.
No parque encontraram uma lanchonete que vendia chocolate
quente, então Ricardo comprou um para ele e ofereceu outro a Carol.
Depois, sentaram-se os dois no banco de jardim e tomaram o
chocolate quente e conversaram até tarde.
No regresso para casa da Carol ouviram um grilo. Ricardo foi à
procura do grilo, seguindo o seu cantar.
Ricardo chegou perto de Carol e mostrou-lhe o grilo, ela achou-o
muito engraçado e ambos escolheram um nome para o grilo. O nome que
Carol deu foi “Tocante” e Ricardo gostou do nome. Então, o grilo passou a chamar-se "Tocante".
Carol, depois, despediu-se de Ricardo e foi para sua casa.
A partir desse dia, Carol e Ricardo estavam quase todos os dias
juntos no parque, com o Miko e com o Tocante.
10.ºC - Curso Profissional de Restauração
Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel
(trabalho realizado no âmbito de uma oficina de escrita - Português)
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