No fundo de um
Restaurante
No fundo de
um Restaurante,
Onde havia toalhas brancas
Onde tudo era escuro
E não havia animais nem plantas.
Onde havia toalhas brancas
Onde tudo era escuro
E não havia animais nem plantas.
O
Restaurante abre as portas para o mundo silencioso,
Para depois não ter que as abrir apressadamente.
Mesas redondas e mesas quadradas,
Há que ter respeito pelas empregadas.
O chef está na cozinha
O almoço a preparar,
O polvo está no forno
Pronto para assar.
Para depois não ter que as abrir apressadamente.
Mesas redondas e mesas quadradas,
Há que ter respeito pelas empregadas.
O chef está na cozinha
O almoço a preparar,
O polvo está no forno
Pronto para assar.
O
Restaurante é sobre a areia
Onde todos podemos brincar,
Mas não nos podemos esquecer
De lavar as mãos antes de ir almoçar.
Onde todos podemos brincar,
Mas não nos podemos esquecer
De lavar as mãos antes de ir almoçar.
O mar será sempre uma miragem
Neste restaurante à beira mar!
(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M.
B. Andresen) 10.ºC (Curso Profissional de Restauração)
Escola B./S. de Pinheiro - Penafiel
No Fundo do Coração
No fundo do Coração há grandes amores
Onde as amizades são cristais
E o desespero não tem cores.
Alma silenciosa que nunca revela
O amor escondido dentro dela.
Coração amoroso não tem ciúmes,
Apenas guarda o que é seu,
Pois quem te segura nas mãos
Também segura o mundo que é meu.
Das suas mil amizades,
Apenas uma lhe chama á atenção,
Que é o seu grande amor
Que guarda no fundo do coração.
Sobre uma grande saudade, o tempo poisa
Leve como uma pena…
Pendurado por um fio, o meu coração baloiça,
Esperando por ti pende a minha alma serena.
(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)
10.ºC (Curso Profissional de Restauração)
Escola B./S. De Pinheiro - Penafiel
No fundo do Mar quero ver
No fundo do
Mar quero ver
As riquezas onde vou viver
Neste lugar de amores
Onde os sonhos são flores.
As riquezas onde vou viver
Neste lugar de amores
Onde os sonhos são flores.
No mundo do
Mar existem sons
E neste existe a agitação das ondas,
Ouve-se rir o golfinho,
Baloiça o cavalo-marinho,
Um polvo dança,
Mas não avança
Dos seus mil pés.
Uma estrela passa
Sem ruído nem fumaça.
E neste existe a agitação das ondas,
Ouve-se rir o golfinho,
Baloiça o cavalo-marinho,
Um polvo dança,
Mas não avança
Dos seus mil pés.
Uma estrela passa
Sem ruído nem fumaça.
Sobre a água
passa o barco
Leve como um passarinho.
Leve como um passarinho.
Mas, por
mais bela que seja a paisagem,
Será sempre para mim um monstro na miragem.
Será sempre para mim um monstro na miragem.
10.ºC (Curso Profissional de Restauração)
Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel
Fundo da escuridão
No fundo da
escuridão há pretos pavores,
Onde as
pessoas são animais
E os animais
são monstros.
Mundo escuro
que não atinge
Na agitação
da noite,
Abrem-se
portas
Baloiça o
vento
Um homem
avança
No desalinho
Dos seus mil
medos,
Um medo
canta
Sem ruído
vibram os espaços.
Sobre a
noite o tempo poisa,
Leve como um
vento.
Mas, por
mais bela que seja a escuridão,
Tem um
monstro em si suspenso.
10.ºC (Curso Profissional de Restauração)
Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel
No fundo do saber
No fundo do
saber há muito por descobrir
Onde tudo pode acontecer
E portas a abrir.
Mundo que não me conhece
E parece não querer saber
Mas nada me impede
de tudo conhecer.
Vou morrer a tentar
Tentar descobrir
O que o mundo pensa
não existir.
A vida não é fácil,
mas não vou desistir,
Pois eu sou uma pessoa ágil
e no fim vou sorrir.
Onde tudo pode acontecer
E portas a abrir.
Mundo que não me conhece
E parece não querer saber
Mas nada me impede
de tudo conhecer.
Vou morrer a tentar
Tentar descobrir
O que o mundo pensa
não existir.
A vida não é fácil,
mas não vou desistir,
Pois eu sou uma pessoa ágil
e no fim vou sorrir.
(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)
10.ºB - Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel
Ai, fundo da vida, escuro e desesperado,
Nada tens a ver com o belo mundo do mar,
Que por vezes pode ser inesperado.
Mundo silencioso que atinges
A agitação das almas,
Abre-se rindo para as almas assombradas
Que por ti são atormentadas.
Ai pobres coitadas,
Que não podem viver descansadas
Com os teus mil braços
Uma alma dança
E tu reages dando um abraço.
Por baixo da terra,
As almas repousam, leves como um lenço.
Por mais maldosa que sejas,
Tens sempre o lado de encanto suspenso em ti.
10.ºB - Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel
No fundo do medo
No fundo do medo há negros terrores
Onde as plantas são bizarras
E os animais sofrem pavores.
Mundo calado que não atinge
O desassossego dos seres,
Renascerem espíritos rindo-se dos seus temeres
Saltam os cavalos levados pelo vento
Um leão assombra
No desalinho
Das suas afiadas garras
As plantas são temíveis
Ao som dos gritos, vibram os espaços.
Sobre as memórias o medo poisa,
Silencioso como a morte.
Mas, por mais temível que seja cada coisa,
Tem uma luz em si presente.
10.ºB - Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel
No fundo do horizonte
No fundo do
horizonte encontra-se a Humanidade
onde as pessoas
são o Mundo
e o mundo são
flores.
Um Mundo que
atinge
a sensibilidade
das pessoas,
abrindo-se longos
sorrisos
baloiçando no
ventre do Mundo,
onde as crianças
expressam sentimentos
no desalinho.
Dos mil braços,
Dançando como uma
flor.
Sobre a Humanidade
o vento paira,
leve como um
papagaio.
Mas, por mais bela
que seja cada brisa,
Tem um monstro em
si pairando.
(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)
10.ºB - Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel
O Fundo do
meu coração
No fundo do meu coração, há sentimentos,
Onde as artérias trazem felicidade
E as veias, a tristeza.
Mundo silencioso que é o meu,
Sofro por
não te ter aqui,
Abrem-se os
teus olhos,
Abrindo um
sorriso meu.
Avanço em
tua direção,
Sem saber a
certeza do caminho.
Queria estar
em teus braços,
E sentir o
teu toque,
Para sempre
em mim.
Sobre a
areia,
Sonho
contigo a meu lado.
Mas por mais
belo, que seja o sonho,
Ao acordar,
vou perceber que era tudo ilusão.
10.ºB - Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel
No fundo…
O silêncio
era fora do vulgar,
pois tudo
era calmo e sereno
como se
houvesse paz no mar.
Cada onda é uma
gota
que cai na
água ao de leve
e o vento
soprava
então o
silêncio navegava sem rumo
como se o
amanhã nunca chegasse
um coração
solitário aproximou-se
e deixou-se
levar com a sinfonia
e as
lágrimas escorriam pela pele
e tudo o que
procurara foi em vão.
A areia
esvoaçava com o vento
E os esboços
faziam-se no ar.
A água fria
batia ao de leve nos seus pés
E o coração
suspirou.
10.ºB - Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel
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