segunda-feira, 25 de março de 2013

Homenagem a Sophia de Mello B. Andresen


No fundo de um Restaurante


No fundo de um Restaurante,
Onde havia toalhas brancas

Onde tudo era escuro
E não havia animais nem plantas.

O Restaurante abre as portas para o mundo silencioso,
Para depois não ter que as abrir apressadamente.
Mesas redondas e mesas quadradas,
Há que ter respeito pelas empregadas.
O chef está na cozinha
O almoço a preparar,
O polvo está no forno
Pronto para assar.

O Restaurante é sobre a areia
Onde todos podemos brincar,
Mas não nos podemos esquecer
De lavar as mãos antes de ir almoçar.

O mar será sempre uma miragem

Neste restaurante à beira mar!
(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)

10.ºC (Curso Profissional de Restauração)
Escola B./S. de Pinheiro - Penafiel

 

 

No Fundo do Coração

No fundo do Coração há grandes amores

Onde as amizades são cristais

E o desespero não tem cores.

 

Alma silenciosa que nunca revela

O amor escondido dentro dela.

Coração amoroso não tem ciúmes,

Apenas guarda o que é seu,

Pois quem te segura nas mãos

Também segura o mundo que é meu.

Das suas mil amizades,

Apenas uma lhe chama á atenção,

Que é o seu grande amor

Que guarda no fundo do coração.

 

Sobre uma grande saudade, o tempo poisa

Leve como uma pena…

 

Pendurado por um fio, o meu coração baloiça,

Esperando por ti pende a minha alma serena.

(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)
10.ºC (Curso Profissional de Restauração)
Escola B./S. De Pinheiro - Penafiel

 

 
No fundo do Mar quero ver

 
No fundo do Mar quero ver
As riquezas onde vou viver
Neste lugar de amores
Onde os sonhos são flores.

No mundo do Mar existem sons
E neste existe a agitação das ondas,
Ouve-se rir o golfinho,
Baloiça o cavalo-marinho,
Um polvo dança,
Mas não avança
Dos seus mil pés.
Uma estrela passa
Sem ruído nem fumaça.

Sobre a água passa o barco
Leve como um passarinho.

Mas, por mais bela que seja a paisagem,
Será sempre para mim um monstro na miragem.
 
(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)
10.ºC (Curso Profissional de Restauração)
Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel

 

 

Fundo da escuridão

 

No fundo da escuridão há pretos pavores,

Onde as pessoas são animais 

E os animais são monstros.

 

Mundo escuro que não atinge

Na agitação da noite,

Abrem-se portas

Baloiça o vento

Um homem avança

No desalinho

Dos seus mil medos,

Um medo canta

Sem ruído vibram os espaços.

 

Sobre a noite o tempo poisa,

Leve como um vento.

 

Mas, por mais bela que seja a escuridão,

Tem um monstro em si suspenso.

 
(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)
10.ºC (Curso Profissional de Restauração)
Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel
 

 

No fundo do saber

 
No fundo do saber há muito por descobrir
Onde tudo pode acontecer
E portas a abrir.

Mundo que não me conhece
E parece não querer saber
Mas nada me impede
de tudo conhecer.
Vou morrer a tentar
Tentar descobrir
O que o mundo pensa
não existir.

A vida não é fácil,
mas não vou desistir,

Pois eu sou uma pessoa ágil
e no fim vou sorrir.

(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)

10.ºB - Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel

  
Fundo da vida

 

Ai, fundo da vida, escuro e desesperado,

Nada tens a ver com o belo mundo do mar,

Que por vezes pode ser inesperado.

 

Mundo silencioso que atinges

A agitação das almas,

Abre-se rindo para as almas assombradas

Que por ti são atormentadas.

Ai pobres coitadas,

Que não podem viver descansadas

Com os teus mil braços

Uma alma dança

E tu reages dando um abraço.

 

Por baixo da terra,

As almas repousam, leves como um lenço.

 

Por mais maldosa que sejas,

Tens sempre o lado de encanto suspenso em ti.

 
(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)

10.ºB - Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel                                                                                                                             

                                                                                                                             
No fundo do medo

No fundo do medo há negros terrores

Onde as plantas são bizarras

E os animais sofrem pavores.

 

Mundo calado que não atinge

O desassossego dos seres,

Renascerem espíritos rindo-se dos seus temeres

Saltam os cavalos levados pelo vento

Um leão assombra

No desalinho

Das suas afiadas garras

As plantas são temíveis

Ao som dos gritos, vibram os espaços.

 

Sobre as memórias o medo poisa,

Silencioso como a morte.

 

Mas, por mais temível que seja cada coisa,

Tem uma luz em si presente.

 
(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)

10.ºB - Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel


 

No fundo do horizonte
 

No fundo do horizonte encontra-se a Humanidade

onde as pessoas são o Mundo

e o mundo são flores.

 

Um Mundo que atinge

a sensibilidade das pessoas,

abrindo-se longos sorrisos

baloiçando no ventre do Mundo,

onde as crianças expressam sentimentos

no desalinho.

Dos mil braços,

Dançando como uma flor.

 

Sobre a Humanidade o vento paira,

leve como um papagaio.

 

Mas, por mais bela que seja cada brisa,

Tem um monstro em si pairando.
 
(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)

10.ºB - Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel

 

O Fundo do meu coração

 
 No fundo do meu coração, há sentimentos,

 Onde as artérias trazem felicidade

 E as veias, a tristeza.

 

 Mundo silencioso que é o meu,

Sofro por não te ter aqui,

Abrem-se os teus olhos,

Abrindo um sorriso meu.

Avanço em tua direção,

Sem saber a certeza do caminho.

Queria estar em teus braços,

E sentir o teu toque,

Para sempre em mim.

 

Sobre a areia,

Sonho contigo a meu lado.

 

Mas por mais belo, que seja o sonho,

Ao acordar, vou perceber que era tudo ilusão.

 
(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)

10.ºB - Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel

 

 

No fundo…

 

 

O silêncio era fora do vulgar,

pois tudo era calmo e sereno

como se houvesse paz no mar.

 

Cada onda é uma gota

que cai na água ao de leve

e o vento soprava

então o silêncio navegava sem rumo

como se o amanhã nunca chegasse

um coração solitário aproximou-se

e deixou-se levar com a sinfonia

e as lágrimas escorriam pela pele

e tudo o que procurara foi em vão.

 

A areia esvoaçava com o vento

E os esboços faziam-se no ar.

 

A água fria batia ao de leve nos seus pés

E o coração suspirou.

 
(Adaptação do poema “No fundo do Mar”, de Sophia de M. B. Andresen)

10.ºB - Escola B./ S. de Pinheiro - Penafiel

 

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